Drops da Fal

 Ninguém pode ser o que você quer que ele ou ela seja, ou precisa. As pessoas são o que são. Talvez se encaixem. Talvez não.… Continue a ler »capota

Daí, enquanto eu falava com elas me ocorreu o óbvio, o tonto, o evidente, o idiotamente clichê: amizade existe ou não. Às vezes está lá… Continue a ler »diarinho do eu sempre soube, né

A arte que, pelo que afirma o cartaz luminoso, muda tudo. Gatos na esteira. Uma ilha feita para nós. Ou, pelo menos, para uma ideia… Continue a ler »diarinho desatento

– Fal, cinco anos depois, ainda a mesma palhaçada? – Pois, Paulão. Ele traga o Free com desgosto, porque não é possível eu ser tão… Continue a ler »diarinho terra de malboro

Trudia, ouvindo um amigo narrar suas aventuras, eu me dei conta do quão ridícula sou. Estou me comportando nas últimas seis, oito semanas, como aquelas… Continue a ler »Um dia terrível

Tenho acompanhado o processo criativo do Max, que não quer que eu seja a preparadora de originais dele, mas quer que eu seja a preparadora… Continue a ler »Relatório, coisas que brilham no escuro, molho de pimenta, sapatinhos cor de palha, um chileno rose de rótulo bonito e as ordens médicas que me liberam para respirar

Frio, calor, sol, chuva, São Paulo nos transforma na vizinha-clichê, que bota as mãos nas cadeiras só para reclamar “e esse tempo, hein, menina?”. Descobri… Continue a ler »mas não tanto assim

Conheci um homem chamado Sérgio que foi bem mau comigo. Eu tinha uns vinte e cinco, talvez vinte seis anos. Em dois encontros ele deu… Continue a ler »Um homem chamado Sérgio e sua profecia realizada

Não sei onde você estava quando esse desgraçado que foi eleito – eleito com o voto de tantos que conhecemos, amamos um dia, que muitas… Continue a ler »Não sei onde você estava

Eu queria falar sobre a dor do que é contínua, definitiva, invariável. Sobre a dor do que se pode ter, não se pode ter, existe e não existe, como… Continue a ler »Caldo

Aquarius, a série, acabou. Entendi entendi o motivo de não haver uma terceira temporada. Trata-se ali muito além dos crimes do Mason e seus parceiros… Continue a ler »Aquarius

O homem de amiga que adoro o tem seu nome. Então, eis que foram a amiga que adoro e o homem que tem seu nome… Continue a ler »Um homem que tem seu nome

Bati claras em neve. É das coisas que mais amo. Bater claras em neve. Você não sabia isso sobre mim. Pela primeira vez na vida… Continue a ler »Tudo o que não sei enquanto asso mais um suflê para você

Quando acontece uma coisa maravilhosa com você, é interessante, depois de passada a zonzerinha de felicidade que te treme os joelhos, observar quem te abraçou… Continue a ler »Quando acontece

Acordo de sonhos intranquilos em que me vejo transformada, não numa baratinha, mas na observadora da minha mais acachapante dor da ausência. Impossível voltar a… Continue a ler »Achei a foto do sanduíche com a taça de vinho ao lado e, na minha memória, estranha senhora insensata, o sanduba era só de queijo – impressionante como sempre me engano a seu respeito

Trovões altos. Madrugada. Começou um chuvão aqui. Estou trabalhando nos textos de um aluno que terá aula às 8h. Os textos da menina das 7h… Continue a ler »Não era a Vanusa que tinha uma música falando a respeito das manhãs?

Tenho colado cacos, soprado dodóis, recebido notícias terríveis pelo telefone, procurado saídas, rotas alternativas, a tampa do alçapão, a porta de emergência, a escada de… Continue a ler »Um novo nome para um velho monstro

O meu analista vai me dar um soco no nariz se souber que eu disse isso, mas olha: não preciso. Não preciso que você leia… Continue a ler »um e-mail de muitos anos atrás

Fazer arroz sempre foi um mistério para mim. Faço. Faço. Mas assim. Não é da minha natureza – e olha, adoro arroz. O arroz, como… Continue a ler »Arroz com passas, Obama, filosofia, mares bravios, vinho cor-de-rosa e as tristezas da gramática

– Adriana Calcanhotto lê “Secretário dos amantes”, de Oswald de Andrade– cena final do filme Frankie & Johnny– cena final do filme Lost in translation–… Continue a ler »A lista das canções (e umas poucas coisas outras) do Diarinho do Drops da Fal: junho de 2021 – outubro de 2022

No dia em que a mulher se dá conta do que aconteceu – difícil dizer se ele ainda não sabe o que fez ou se… Continue a ler »Zumbis, pontes que desabam, pêras e um livro gentil

Nunca mais baixar a guarda ao ponto me colocar tão vulnerável a ponto de permitir que uma pessoa me dê tanta porrada em dois ou… Continue a ler »Minha atração pela alça de mira, uma canja e o nariz do Palhaço Carequinha

Teve um tempo em que ele mandaria as fotos pra você. A fumaça do incenso, as lombadas dos livros. O tempo que ele precisava falar… Continue a ler »

Os rinocerontes vivem, no máximo, quinze anos.

Eu não me lembrava de você. Nem do seu nome, nem da sua biografia. Tinha me esquecido do seu cabelo, do seu cheiro, da sua… Continue a ler »Permanência

Fiz iogurte. Queria lhe contar porque, há muito tempo, li sobre você fazendo iogurte em casa. Na época quis lhe dizer eu também faço iogurte… Continue a ler »Fiz iogurte e queria mesmo lhe contar e mandar fotos

Paris é para sempre, do Paulo Candido, 2011

Comprei cogumelos. Dito assim parece que uma pessoal normal comprou cogumelos normais dum jeito normal. Aqueles que têm a infelicidade de me conhecer, porém, sabem:… Continue a ler »Enxergar no escuro, respirar debaixo d’água e sorrir trincando os dentes: a adaptabilidade dos mutantes pós (mais ou menos) pandemia, permite que eles sobrevivam (mais ou menos) satisfeitos (mais ou menos)

– Adriana Calcanhotto lê “Secretário dos amantes”, de Oswald de Andrade– cena final do filme Frankie & Johnny– cena final do filme Lost in translation–… Continue a ler »A lista das canções (e umas poucas coisas outras) do Diarinho do Drops da Fal: junho de 2021 – agosto de 2022

Entro no YouTube em busca de musiquinhas e ele me sugere coisas como Cinco maneiras de fortalecer sua mente, Três atitudes de pessoas realmente corajosas,… Continue a ler »d

resposta aqui

Eu queria tanto uma pausa. É ridículo choramingar em público (daí eu rio e me lembro que ninguém lê), mas eu queria tanto um ponto… Continue a ler »A ridícula arte de choramingar

Digo nunca mais quase todo dia. Daí eu vou e banco a palhaça. Ontem, por exemplo. Ontem eu disse nunca mais. O que eu fiz… Continue a ler »Plano, ovo, capim, devagar, palhaça

Cada um tem o seu e não adianta o amigo criticar. Não adianta cê me dizer _Ê, Fal, deixa de ser trouxa_. É meu amor.… Continue a ler »*O nosso processo criativo depende de muitas coisas e, também, não depende de coisa alguma, tipo, o amor – um ensaio sem-pé-nem-cabeça enquanto como iogurte sem açúcar e vejo filme do Stallone*

Luciana querida, nosso livro de comida me assombra dia e noite. Não quero falar sobre isso. Você me perguntou do atum que comprei que nem… Continue a ler »Os parênteses de D, a morte de Lavínia, as montanhas de cebola e algumas rodelas de pimentão

Quando você escreve, algumas coisas são escolhas. Conscientes, bem pesadas, bem pensadas. A maioria, eu diria. Algumas coisas, quando você escreve, não são escolhas. Você… Continue a ler »Quando você escreve

Passei horas no hospital essa semana. Muitas horas. O ser humano é um negócio horrendo e quem diz que a natureza não comete erros, devia… Continue a ler »Postais para a Luciana, horas de hospital, frango de panela, ricota defumada (é, de novo), notícias de muito longe, uma senhora de óculos jantando sozinha num restaurante bonito (e é bom ela se acostumar com isso, caras)

(esquema Canção-Intérprete) – Adriana Calcanhotto lê Secretário dos amantes, de Oswald de Andrade – cena final do filme Frankie & Johnny – cena final do filme Lost… Continue a ler »A lista das canções (e umas poucas coisas outras) do Diarinho do Drops da Fal: junho de 2021 – julho de 2022

Há muito, muito tempo, escrevi que às vezes o amor não nos alcança e, caras, como eu tinha razão. Devo, porém, fazer um adendo: às… Continue a ler »Às vezes