Livro de poesias de Fal Azevedo
173 páginas
“Saturno às vezes é uma pessoa, noutras é um lugar. A confusão entre um e outro é importante. Trata-se de pessoa incomum dotada de geografia misteriosa. Mais, é uma província eternamente separatista. No momento de ser alguém, então, Saturno fala de si, mas tão para dentro, que atinge o avesso, acabando por se referir a todo mundo. É uma nação sem terra. Isso e aquilo, e os soturnos preferem tal ou qual. A enunciação indireta é uma constante, a diferença é que nesse caso, produz-se um chiado, um ruído que tende, incerto, entre tons, quase como uma estação de rádio, sucessivamente achada e perdida, da qual se sabe, mais ou menos, a posição.”
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