O destino da mulher apaixonada, ricota defumada, as cousas que a astrologia nos ensina, azeite

O destino da mulher apaixonada e sem autoestima (eu ia mesmo era dizer “feia”) é virar confidente. A gente se sujeita a isso porque não tem autoestima. Ah, e porque é feia.
*
Assim sendo, vemos fotos que nos entristecem, ouvimos confidências que nos estraçalham, desejamos o melhor pruma vida onde absolutamente nao caberemos e sorrimos. Sorrimos demais. Mulher feia sorri que é uma grandeza.
*
Sei que falo demais a respeito de ricota defumada, mas Deus do céu que coisa deliciosa.
*
Se a astrologia me ensinou alguma coisa foi a não fechar pacote de aula de espanhol pra astrológo.
*
Azeite. A felicidade ao alcance de todos. Se tiver numa garrafa bem linda, então, nossa.
*
A mulher cujo gaveteiro cabe na cozinha, entre a geladeira e a parede, não quer guerra com ninguém.
La lutte de jacob et de l’ange, 1967- Chagall, para amar você por mais tempo.

Florzinhas roxas, livros velhos, canecas coloridas e zero livro dentro de mim

Esses filmes de Natal são um festival de mulheres se contentando com pouco e abrindo os braços para homens medíocres.
Falou a imbecil que escreve livro de poesia para o adorável que a informou que te-tes-ta poesia.
Quem sou eu pra julgar essas pobres moças de luvas felpudas.
*
É uma vida bem inútil, né? Sem finalidade ou grandes lances. Só cansaço, doces que não posso comer e livros que jamais escreverei.
Ah, e música ruim espalhada para todo canto.
*
E essa é a última vez que eu digo que é a última vez. Porque estou cansada de não estar contente, sabe. E não tem mais desculpa, nem pra você nem pra mim. – é a Nepomuceno me estraçalhando o peito, como sempre.
*
Estou arrumando a cozinha para você. Que jamais virá. Se isso não for a coisa mais demente de que já se ouviu falar, nem me diga.
*
É quase inverno em dezembro e eu não deveria estar reclamando, não.
Vem cá, meu bem
Repetir para Elaborar
Reclames do Drops



