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Plano, ovo, capim, devagar, palhaça

Digo nunca mais quase todo dia. Daí eu vou e banco a palhaça. Ontem, por exemplo. Ontem eu disse nunca mais. O que eu fiz hoje? Foi, banquei a palhaça.

*

Vela de capim limão: é horroroso esse trem. Tou arrependida da compra.

*

Preciso de alunos, Preciso muito de alunos. Preciso loucamente de alunos. Preciso de alunos.

*

Quase certeza de que a musa tá botando ovo no mato. Não quero pensar nisso. Não tem rio mais preu chorar. Então nós não vamos pensar nisso.

*

Planos em andamento. Bem, bem devagar. Bem devagar. Mas bem, mesmo, devagar. Devagar.

*

O Twitter meio que tá estragado pra mim. Vou lá fazer propaganda do blog, mas é isso. Fico tomada de tristeza checando compulsivamente postagens que não deveria, que não são para mim e que não eram pra me interessar – pessoa descontrolada que sou. Então, tenho evitado. É, tenho evitado.

*

Desconfiar dos próprios instintos. Um passo mais na direção do abismo.

*O nosso processo criativo depende de muitas coisas e, também, não depende de coisa alguma, tipo, o amor – um ensaio sem-pé-nem-cabeça enquanto como iogurte sem açúcar e vejo filme do Stallone*

Cada um tem o seu e não adianta o amigo criticar. Não adianta cê me dizer _Ê, Fal, deixa de ser trouxa_. É meu amor. Me deixa. Eu mendigo sorrisos, assim como mendigo ideias e palavras bonitas e, vá lá, inspiração. Ele é minha musa, sim.

Processo criativo, você desenvolve ao longo da vida e seu processo muda e muda e muda (Deus podia ser bão e mudar também o objeto do amor, em vez de manter a gente doida por anos e anos no mesmo cara que nem tchuns).

Processo criativo tá aí para ser reinventado todo santo dia, a cada mudança de casa, de estado civil, de dieta, de candidato, de gosto. A cada mudança de luz. A cada variação de temperatura. Junto papelitos e frases soltas e imagens e rimas tontas e conversas dolorosas ao longo dos dias e dias. Encaixo tudo num cadernão pra decidir, um dia, se aquilo vai pro Matisse, pruma poesia, pra aula do Pedro, prum postal da Luciana, prum texto sobre o qual D não fará comentários, mas que eu fiquei tão feliz de escrever que tudo bem, mais ou menos.

Meu processo criativo está, para sempre, ancorado no meu método – seja lá qual for meu método nessa fase da vida.

Tralha juntada, recortada, colada, anotada, passada a limpo, reúno tudo e escrevo deitada na cama, de barriga para baixo. Mas só se não tiver calor. Se tiver calor, trabalho deitada de barriga para baixo no tapete da casa da Ana e do Paulo, debaixo do ar condicionado. Se eu estiver frágil e chata (_Mais, Fal?_, trabalho deitada de barriga pra baixo na cama da Telinha, refazendo e refazendo meu bordado, a mão dela nos meus cabelos, um intervalo de choramingos e palha italiana, risadas, lembranças boas demais. Mas se eu tiver muito triste e tiver passado a noite fritando debaixo do edredom vermelho e verde, trabalho sentada na cadeira lá de fora, com os pés na mesa de centro e a gata malvada trepada em mim.

O jeito que trabalho faz – também – parte do meu processo criativo.

Não consigo criar sentada numa escrivaninha, sem ouvir música antes, sem ouvir a tevê durante, sem água gelada (mesmo no inverno), sem – às vezes – espiar uma foto secreta, que _só eu tenho_, ele, lindo, lindo mesmo, rindo para mim e só para mim, orelhinhas bonitinhas, cara de _ai meus deus, que saco a veneração dessa mulher_ (mas eu não ligo), sem parar no meio para mandar uns recados doidos para Suzi (_Zuzi, você acredita que…”_), sem fazer perguntas idiotas para ele, só para obrigá-lo a falar comigo (eu sei, sou baixa demais e mando uns memes tontos e uns _ você acha que eu devia…_).

Não dá.

É impossível para mim, dissociar processo criativo do trabalho propriamente dito, o lugar onde trabalho (e a posição), da água e do barulho de _Supernatural_, do meu caderno colorido e todo rabiscado, da Ana chegando tarde e cansada e fazendo lasanha, do Paulo indo fumar lá fora, da minha mãe achando roupa na loja chinesa e dizendo _Abre esse anuncio que eu mandei pra você_, da Carola me mandando corações no meio do dia só porque a gente se ama, dos áudios que me chamam de preta, da gargalhada a Suzi antes do indefectível _ De quem foi essa ideia idiota, Fal?_, do café com leite da minha mãe, dos dicionários abertos em volta de mim, do Miltão me falando de música e da USP, do chá cor-de-rosa no copo lindo, dos catiorros que a Mari me manda no gerenciador, dos recados bissextos do Paulão, _Fal, se você tiver material para mandar para mim…” – que querem dizer *Fia, você está trabalhando, pelo amor de Deus?*, das fotos dos livros de Carol e Karol, dos textos da Diana, das minhas datas com a Joana, dos áudios sem pé nem cabeça do meu irmão.

Processo criativo, trabalho, método, anotações, ideinhas concatenadas, pesquisa, caneta de tint preta, roupa de ficar em casa, mais trabalho.

Você, seu processo criativo, o Chico Buarque, meu processo criativo, o brilho do cigarro no escuro da varanda, o seu amor, as prateleiras içadas, o meu amor, a razoável distância, a questão que se faz, o tema, minha narradora que certamente morrerá em fevereiro, as referências do Paulo Ronai em todas as partes, as excelentes pesquisas da Krysse, os J. Marías empilhados, a banda alemã, o gato deitado na minha bunda, as ideias, o tema periférico, as palavras, as definições, as saídas mágicas, a tampa sumida da caneta, o cachorro comendo a cola pritt, o livro novo da Valek, as fotos que ele não me mandou, a significativa distância, as frases bem sacadas do Verissimo, a tomada de fôlego, o concerto de Mahler, as questões debatidas mais de um vez, aquela crônica relida de novo do Paulo Mendes Campos, a encomenda dos orgânicos, a lista de tarefas da Suzi, as imagens coladas a sabe-Deus-o-que, as portas abertas, escancaradas, batidas na força do ódio e deslocadas do batente, o tema central, os muitos nãos, a diferença de tom, o _eu estou noutra página_, o livro grifado em cor de abóbora, a Barcelona da Cyntia: processo criativo, trabalho, juntação de tralha, palavras, cuidados que tomamos ou não com quem amamos, ideias postas no papel, processo, processo. Ah, eu falei da música? Ah, eu falei do amor?

*2022 08 29  #DropsDiarinho*

( Descabelada no vídeo, mas é que o dia em que eu aparecer não descabelada, ninguém me reconhece. )

Os parênteses de D, a morte de Lavínia, as montanhas de cebola e algumas rodelas de pimentão

Luciana querida, nosso livro de comida me assombra dia e noite. Não quero falar sobre isso.

Você me perguntou do atum que comprei que nem uma pata, preparei e congelei. Acabou. Agora não quero ver atum por um ano.

Tenho cozinhado porque, né, que solução além dessa.

Trudia eu disse pra D que fiz risoto para “uns amigos”. Mentira, mas eu quis fingir que tenho amigos lotando minha cozinha, fazendo frases engraçadas e tomando vinho tinto em taças de cristal fininho. Na verdade, fiz risoto para os amigos da Marli. Coloquei a travessa sobre a mesa (note que não servi na panela, veja meu grau de civilização), dei adeusinho e meia-volta. Subi, tomei banho, botei pijama descombinado, meias despareadas e roupão lilás. Paguei de descoladíssima pra D, mas fiquei aqui, vendo série dublada e arrancando casquinhas metafóricas. Ele não liga se eu tenho uma turma de cem pessoas ou se só tenho o Zé do Leo Jaime. Eu sei, você sabe, ele sabe, o papa é pop. Mas e daí, Luciana? E daí? Eu não queria que D me achasse uma esquisita que não tem amigos. Aqui entra a voz do narrador dizendo “é tarde demais, Fal”.

Ah. Fiz siri ontem. Só pra mim. Fiz siri porque queria procrastinar a tarefa do Matisse. Luciana, foram meses nesse texto. Cabei só hoje, depois de comer a última partinha do siri.

A Carina, muitos e muitos anos atrás, foi quem me ensinou que siris são caranguejos o que resume todo o meu conhecimento sobre esses caras.

Piquei cebola e tomate (montanhas de cebola, montanhas, montanhas), refoguei e botei lá todo o meu lindíssimo siri. Um pacote de 600 gr. Daí uma taçona de vinho tinto e um copo de caldo de legumes (eu contei que congelo meu caldo de legumes em copinhos de 300ml? Menina. Sou organizada demais). Foguinho mais baixinho do mundo. Daí piquei um pimentão vermelho e fiz rodelas com outro pimentão vermelho e um amarelo – deixei todos os meus pimentões num cantinho.

Enquanto a carninha cozinhava, eu matei a garrafa de vinho e lavei louça, limpei e esfreguei porque cozinha imaculada é um dos meus muitos lances doidos. Taí outra coisa a respeito da qual não falaremos.

 Derrubei 300ml de leite de coco na panela. Sou demais dessas, demais, demais. Quando o leite de coco borbulhou fazendo um barulho esquisito e espirrando nos meus olhos, botei meus pimentões picados e rodelados na panela. Não saí mais dali, porque eu queria que o pimentão cozinhasse, mas não que ficasse molengo.

Ficou lindo, o cheiro faria crise de choro em qualquer pessoa sensata. Tipo eu.

Comi com arroz branco mais simplinho do mundo. Mas assim. Comi enquanto me achava a pessoa mais talentosa da face da Terra.

Enquanto comia e bebia outro chileno (rose dessa vez) vi um filme muito triste chamado Um lugar especial.

Ando lendo e vendo muito sobre morte, pessoas que vão morrer e despedidas. Ando triste e suspirenta e esse estado é péssimo para a vida e ótimo para escrever livro. Por isso, tenho trabalhado. Feito um adultinho.

Não como doce há muito tempo, mas se comesse, a sobremesa seria Romeu e Julieta. Você sabe. Histórias de amor em que todo mundo morre no fim. Feito no livro, feito na vida.

Quando você escreve

Quando você escreve, algumas coisas são escolhas. Conscientes, bem pesadas, bem pensadas. A maioria, eu diria. Algumas coisas, quando você escreve, não são escolhas. Você não decide. Você planeja e, na execução, aceita as mudanças, alterações de prumo e de rota. Não, não se trata da picaretagem mágica que alguns autores adoram propagar, “as personagens têm vida própria”. Trata-se, sim, de que a realidade se impõe. O vestido pendurado na arara não é o vestido do croqui, a ponte que seu carro percorre não é a ponte da prancheta. O livro no papel não é, jamais será, o livro que existe na sua cabeça, no mapa mental na sua parede, no seu esquema, no seu resumo, no planejamento que você entregou na editora. Algumas coisas, porém, não são escolhas. O fator confortabilidade, o “sentir-se confortável”, é um deles. A cadeira, o formato do mouse dentro da sua mão, o cheiro do seu escritório, seu apoio para os pés, os sons que embalam o trabalho, as folhas do dicionário preferido sob a pele dos seus dedos, as abinhas abertas que sorriem detrás umas das outras, a casa que guarda seus textos. Cada um destes elementos, ou é seu, ou não é. Pertence a você, ou não. Quando você escreve, mais importante do que qualquer outra coisa, é procurar e encontrar o seu lugar para escrever.

Postais para a Luciana, horas de hospital, frango de panela, ricota defumada (é, de novo), notícias de muito longe, uma senhora de óculos jantando sozinha num restaurante bonito (e é bom ela se acostumar com isso, caras)

Passei horas no hospital essa semana. Muitas horas. O ser humano é um negócio horrendo e quem diz que a natureza não comete erros, devia se olhar no espelho.

*

Cartas e postais para a Luciana. Os assuntos variam (não, não variam) do meu combalido coração partido ao clima, passando por como estou incapaz de escrever o que quer que seja. A paciência de Luciana para com os idosos é algo a ser estudado.

*

Meu corretor deseja que eu mude “clima” para “crime”. Está errado? Claro que não.

*

Jantar sozinha. Gente em volta, barulho, beijocas e conversa. Chet Baker já tinha avisado a você sobre isso. Segura, fia.

*

Envelhecer é, também, aprender a desistir. Cada vez mais, menos condição. Desqualificam minha opinião, dou de ombros. Não tenho mais condição de discutir.

*

A ricota defumana desta semana está absolutamente defumada. A semana foi horrenda, mas olha só, a ricota não se deixa abater.

*

Tenho aproximadamente vinte tesouras (sem brincadeira). Não acho uma nessa casa.

*

Brasil, este país ridículo, caminha, mis uma vez, bem juntinho do precipício. Não tenho mais pena, paciência ou esperança. Tenho garrafas de vinho para me sustentar até meu amargo fim¿ Acho que não, vou providenciar mais.

*

Fones de ouvido: devem estar lá junto das tesouras.

*

Às vezes, você diz a si mesma: Olha que belo momento seria esse preu sair de cena. Você inda tem mãe e um cãozinho, as cousas que mais nos prendem a esse planeta, mas olha só, às vezes há consolo nas constatações mais simples.

A lista das canções (e umas poucas coisas outras) do Diarinho do Drops da Fal: junho de 2021 – julho de 2022

(esquema Canção-Intérprete)

– Adriana Calcanhotto lê Secretário dos amantes, de Oswald de Andrade

– cena final do filme Frankie & Johnny

– cena final do filme Lost in translation

– Créditos de abertura da série Only Murders in the Building

– Ensaio para o 85th Academy Awards – elenco do filme Os miseráveis: HughJackman, RussellCrowe,  AnneHathaway,  AmandaSeyfried

A la claire fontaine – Têtes de Chien

A secret burning – Wim Mertens

A spoonful of sugar – Julie Andrews

Adiós nonino – Bebo Valdés e Federico Britos

Águas de março – Rosa Passos e Yo-Yo Ma

Ain’t got no, I got life – Nina Simone

Al Monte – Palo!

Alegria, Alegria – Caetano Veloso e os Beat Boys

Algo contigo – soYmartino

Always look on the bright side of life – Monty Python

Another Saturday Night – Sam Cooke

Aquarius – elenco do filme Hair

Aqui não tem Chanel – Que fim levou o Robin

Asilo – Jorge Drexler

Auld lang syne – Daniel Cartier

Autumn leaves – Ahmad Jamal

Bachianinha No. 1 – Paulinho Nogueira

Believe – AnnenMayKantereit

Blackbird – Chase Eagleson

Blue world – John Coltrane

Blues pra Bia– Chico Buarque

Boca do céu – Ava Rocha

Bom tempo – Mônica Salmaso

Bonjour sourire – Tatiana Eva-Marie e Avalon Jazz Band

Borandá – Edu Lobo e Maria Bethânia

Brandenburg Concerto No. 4 in G Major BWV 1049 – (Bach) Voices of Music 4K UHD

Burn – Ellie Goulding

But not for me – Chet Baker

Can’t Stop Running – Adam Ben Ezra

Canto triste – Edu Lobo

Cantores De Rádio – Nara Leão, Chico Buarque, Maria Bethânia

Carro velho – Paralamas do Sucesso

Chiamatemi Francesco – Arturo Cardelús

Cigarette daydreams – Cage The Elephant

Clara Crocodilo – Arrigo Barnabé

Clube da esquina #2 – Milton Nascimento

Com açúcar, com afeto – Chico Buarque e Maria Bethânia

Como é bom ser punk – Língua de Trapo

Con aire de tango – Berlin Philharmonic Soloists

Concerto #2 de Chopin – Nelson Freire

Concerto in D minor – Henderson-Kolk Duo

Contigo aprendí – Jorge Drexler

Coração vagabundo e Mora na filosofia – Marcelo Vieira

Dancing in the dark – Morgan James

Dancing with myself – Chloe Feoranzo and Postmodern Jukebox Cover

Dentro de mim mora um anjo – Leila Pinheiro

Desculpe o auê – Rita Lee

Desenredo –Edu Lobo

Desire – Ryan Adams

Do you hear the people sing? – Les Misérables cast

Dois pra lá, dois pra cá – Elis Regina

Donde estas Yolanda – Pink Martini

Don’t let me be misunderstood – Nina Simone

Eco – Jorge Drexler

El museo de las distancias rotas – Jorge Drexler

Escape (The Piña Colada Song) – Rupert Holmes

Esotérico – Caetano Veloso e Gilberto Gil

esperança é a última que morre, A? – Premeditando o Breque

Estate – João Gilberto

Everybody needs somebody to love – The Blues Brothers

Feliz Navidad – Playing For Change

Fim de semana – Premeditando o Breque

Fly me to the moon – Henning May –

Foi um rio que passou em minha vida – Paulinho Da Viola (No “Quintal do Zeca”)

Friday I’m in love – Choir! Choir! Choir!

Futuros amantes – Chico Buarque

Galaxy song – Monty Python, trilha do filme The Meaning of Life

Gavotte en Rondeau – Segóvia

Gente – Caetano Veloso

Get Ready – The Temptations  

Goldberg variations – Trio Quodlibet

Good day– Greg Street e Nappy Roots

Guajira – Cucurucho Valdés

Gustav Mahler: Symphony No. 1

Half – Clanadonia

Hallelujah – Sílvia Pérez Cruz

Happiness Runs – Donovan

Heart shaped box – Nemes Band

Here comes the sun – The Beatles

How long will I love you – Jon Boden

Hurricane – Bob Dylan

I don’t care if the sun don’t shine – Jerry Lewis and Dean Martin

I heard it through the grapevine– Marvin Gaye

I say a little prayer – Aretha Franklin

I wanna dance with somebody – Megan Davies e Keelan Donovan

I wanna hold your hand – Keith Rushing

I will wait for you – Michel Legrand

If you think you need some lovin’ – Pomplamoose

I’ll be home for Christmas – Elvis Presley

I’ll follow the sun – Tok Tok Tok

In the mood for love – Shigeru Umebayashi

Janela de Apartamento – Renato Rocha

Joshua Fit De Battle of Jericho – Sidney Bechet

La Cathédrale Engloutie – Nelson Freire

La luna de Rasquí – Jorge Drexler

La vie en rose – Tatiana Eva-Marie e Avalon Jazz Band

Lacinhos cor-de-rosa – Celly Campello

leaozinho, O – Beirut

Leaving on a jet plane – Reneé Domingos

L’elisir d’amore: Una furtiva lagrima – Camille Thomas

Les contes d’hoffmann: Barcarolle – Anna Netrebko e Elīna Garanča

Let’s dance – Chris Montez

Life on Mars – The Ukulele Orchestra of Great Britain

Like A Rolling Stone – Bob Dylan

Língua – Caetano e Elza Soares

Linha de passe – João Bosco, Hamilton De Holanda

Listen before I go – Billie Eilish

Little French song – Carla Bruni

lua é um balão, a – Edson Cordeiro

Lullaby – Arturo Cardelús

Makin’ out — Mark Owen

Marcha turca – Fazıl Say

Maricotinha – Chico Buarque e Dorival Caymmi

Marry me a little – Raúl Esparza, da peça Company

Mechita – Silvia Pérez Cruz

Ménilmontant – Ainda Dúo

Menina, amanhã de manhã – Monica Salmaso

Meu caro barão – Chico Buarque e os Trapalhões

Milonga de Ojos Dorados – Jorge Drexler, Seba Prada

Monster mash – Bruce Springsteen

Monster mask – Pomplamoose

Movimiento – Jorge Drexler

Mr. Bojangles – Sammy Davis Jr.

Mr. Bojangles – Sammy Davis Jr.

Muito romântico – Arnaldo Gerecht

My favorite things – John Coltrane

My funny valentine – The best solo of Chet Baker  

Nobody does it like me – Carol and Alan Alda sing

Nostradamus – Eduardo Dussek

Nyboders pris – Scandinavian Rhythm Boys

O gato da madame – Moacyr Franco

Oh, Carol – Neil Sedaka

Olha pro céu – Gilberto Gil

Oração pela libertação da áfrica do sul – Gilberto Gil

Oración del remanso – Rita Payés e Elisabeth Roma

Outros sonhos – Chico Buarque

Ouverture solennelle “1812”, Op. 49 – St.Petersburg Chamber Choir

P.S I love you – Billie Holiday

Pagodespell – Chico Buarque, Caetano Veloso e João Bosco

Palavras do coração – Bruna Caram

Palco – Gilberto Gil

Patrão, prenda seu gado – Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Almirante, Alfredinho do Flautin, Jota Cascata, Jacob Palmieri, Benedito Lacerda, Joel De Almeida

Peixe vivo – Milton Nascimento

Pelo Telefone – Martinho da Vila, Nelson Sargento e Diogo Nogueira

Phineas and Ferb theme song

Piano Concerto #2 in C Minor, Op. 18, de Rachmaninoff – Yefim Bronfman e Philharmonica Esa-Pekka Salonen

Pierrot apaixonado – Joel e Gaúcho

Ponta de areia – Esperanza Spalding

Por causa desta cabocla – Jards Macalé

Porque era ela, porque era eu – Chico Buarque

Proibida pra mim – Charlie Brown Jr. e Zeca Baleiro

Puff, the Magic Dragon – Peter, Paul and Mary

Putting it together – George Hearn, Carol Burnett, John Barrowman, Ruthie Henshall e Bronson Pinchot.

Quem sabe isso quer dizer amor – Paulinho Moska

Querer – Francesca Gagnon

Quizas quizas quizas – Ibrahim Ferrer e Omara Portuondo

Recuerdos de Ypacaraí – Ainda Dúo

Recuerdos de Ypacaraí – Jorge Cafrune

Recuerdos de Ypacaraí – Maya Belsitzman e Matan Ephrat

Recuerdos de Ypacaray – Perla

Resistiré – Adriana Calcanhotto

Rio Bravo – Dean Martin e Ricky Nelson e Walter Brennan

Sábado em Copacabana – Dorival Caymmi

Sabiá – Nara Leão

Saturno – BIN

Se ela quisesse – Toquinho e Vinícius de Moraes

Sea of love – Phil Phillips

Secrets, accusations e charges – McAlmont e Nyman

Sei dos caminhos – Itamar Assumpção

Sem Destino – Luiz Tatit

Sexual Healing – Hot 8 Brass Band

Shelter from the storm – Bill Murray

Should I stay or should I go – Mario Manga

Si tu vois ma mère – Sidney Bechet

Ska – Os Paralamas Do Sucesso, George Israel

Soledad y el mar – Natalia Lafourcade e Los Macorinos

Solitude – Ben Webster

Stand by me – The Muppets

Ständchen – Anne Gastinel e Claire Désert

Star Wars Theme – Bill Murray no SNL

Stuck in the middle – Tai Verdes

Suite Paysanne Hongroise – Jasper Goh e Mao Hayakawa

Summer of 69 – Choir Choir Choir!

Sundown – Gordon Lightfoot

SUNNY – Bobby Hebb e Ron Carter

Sway – Puppini Sisters

Sweet transvestite – Tim Curry, da trilha The Rocky Horror Picture Show

Symphony No. 9 – Beethoven – Daniel Barenboim e the West-Eastern Divan Orchestra

Tarde vazia – Ira e Samuel Rosa

Tchan Na Selva – É O Tchan

Te recuerdo, Amanda – Mercedes Sosa

Thank you for the music – Ukulele Orchestra of Great Britain

The boxer – Simon & Garfunkel

The firebird – The YouTube Symphony Orchestra

The fosse – Wim Mertens

The ladies who lunch – Carol Burnett

The Shoop Shoop Song – Cher

The swan – Yo– Yo Ma e Kathryn Stott

The thrill is gone – B.B. King

The walking dead theme song

tic-tac do meu coração, O – Ná Ozzetti

Tim tim por tim tim – João Gilberto em Roma

Todo o sentimento – Chico Buarque

Tom’s Diner –AnnenMayKantereit e Giant Rooks

Travessia do Araguaia – Tião Carreiro e Pardinho

Tua cantiga – Chico Buarque

Tube Snake Boogie – ZZ TOP

Um gosto de sol / Solar – Gal Costa e Milton Nascimento

Umbrella – Choir! Choir! Choir!

Under Pressure – Queen e David Bowie

Uno – Carlos Gardel

Valsa Brasileira – Bruno Alcalde

Vida de artista – Itamar Assumpção

Violin Concerto in e op.64, de Mendelssohn – Euregio Academy Orchestra, Judith Stapf, Peter Bogaert

Vira Virou – MPB4

Você Não Soube Me Amar – Blitz

Você só… mente – Aurora Miranda e Francisco Alves

Vogue – Madonna

Vois sur ton chemin – trilha do filme Les Choristes

Walk on the wild side – Tok Tok Tok

Way Down We Go – KALEO

When the party’s over – Billie Eilish

Xote de Navegação – Chico Buarque

Ya Rayah – Rachid Taha

Yellow Submarine – The Beatles

You don’t know me – Ray Charles

You make me wanna…, Superstar, U don’t have to call, Nice & Slow, Confessions part II, My way – Usher

Young at Hear – George Cables

Your Song – Elton John

Zorba’s Dance

Vem cá, meu bem

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Águas Passadas