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Fumando no portão

Salva mais uma vez pela música dos anos 1980, fiz uma lista, mudei livros de lugar (“A biblioteca da Fal nunca vai ficar pronta”, disse o velho e bom Candido, certa vez), lavei quantidade industrial de roupa, fiz outra lista, me meti na lista alheia, fiz fondue de queijo (aquele de póbi, com queijo mesmo, não os de rico, com aquele creminho), bebi um bocado de vinho, aprendi com Marli e Mariana que fondue é menina, escrevi sobre o nosso filme (chamo o filme de “nosso” como se você soubesse quem sou, como se dividíssemos o que quer que seja e como se meu analista não fosse dar um tapa na minha testa na terça-feira), enchi carrinhos e carrinhos em lojas online de tecidos, só pra depois fechar a janela e deixar tudo lá. Fumando no portão (virei dessas vizinhas que fumam no portão – mas em minha defesa: eu não estava de roupão), ganhei um boa noite tão gentil e cheio de energia da moça que subia a rua com uma bebezinha, que dei até um sorriso sincero. Anotei, escolhi não anotar, repeti, não para elaborar, mas para chorar em paz.

2 comentários em “Fumando no portão”

  1. Fiz listas também, yay. E acho que só. Opa, bebi vinho. E usaria roupão no portão, se aqui não fosse tão quente. Se eu aprender a fumar, terei que usar um peignoir. Escrevi minha newscoisa de número 12, nem sabia que ia me acostumar a escrever fora do blog. Acho que chamar de garrafinha me ajudou #bonsdrinques

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