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Pedra bruta: Os cristais de água

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por Andréa Pontes

Masaru Emoto nasceu em Yokohama, no Japão. Empresário, dedicou-se a estudos aprofundados sobre o impacto dos sentimentos sobre os cristais de água. As fotos são impactantes. Experimentou falar a palavra paz e surtiu um cristal simplesmente divino. E, ao falar a palavra guerra, um cristal horrendo se formou. Há outros experimentos com plantas e é assustador o que a frase I hate you (eu te odeio) produz sobre uma flor. Não há como desconsiderar o que temos feito com rios, mares e oceanos. É tanto lixo, que fico imaginando que formatos de cristais estão aparecendo. A Organização das Nações Unidas estima que os oceanos recebem cerca de oito milhões de toneladas de plástico por ano. 

A coisa fica pior se pensarmos que o corpo humano tem água. Se é uma média de 70%, imaginem o impacto do que pensamos, sentimos e falamos por aí.  De nos fazer pensar. Desde criança, vamos recebendo informações de todos os lados. E vamos dizendo coisas. Há traumas, há alegrias e elas vão se misturando dentro de nós. Muitas vezes, sentimos uma vergonha danada. Em outras, os fatos dão uma assombrada. Dentre eles, alguns viram motivo de piada interna. E há as que guardamos debaixo de sete chaves. Mal deixamos o subconsciente se dar conta.

Dependendo do quanto de ‘eu te amo’, ‘você nunca vai dar certo na vida’, pense, se você fosse um cristal de água, que imagem teria diante do espelho…

Mas, antes de pegar o chicote para sessões de culpa, calma. Seres humanos. Produzimos lixo, naturalmente. É do jogo humano. Cada um de nós faz o que é possível. E, se até o lixo pode ser reciclado, a gente também pode.

Fiquemos com a letra de Guilherme Arantes, gênio. Em 1978, já dizia tudo e mais um pouco em Planeta Água.

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra
Pro fundo da terra

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