por Andréa Pontes
A vida ensina que até gelatina diet tem seu valor
Uma cirurgia, uma licença da abençoada Fal. Mas, por onde começar? O Brasil, se não resumido minimamente a cada semana, vira um filme de longa-metragem. O que dizer das nossas eleições? Violentas, com cenas grotescas. Cadeiras, falsificação, compra de votos. Até candidato com pés descalços, tivemos. Aqui, temos campanhas para diminuir o absenteísmo, incluindo batatas-fritas. É ou não enredo de documentário?
Mas, aqui, não vamos seguir as eternas análises de quem ganhou, quem não ganhou. Vamos além. É bom lembrar que nada acontece ao acaso. Os resultados das eleições 2024 – ainda em segundo turno – foram produzidos há anos. A Lava-Jato produziu percepções e leituras, algo que em comunicação chamamos de narrativa (sei, a palavra tem sido maltratada, confesso). Isso fez com que partidos se desidratassem e a direita e a extrema-direita crescessem. É muito importante a gente saber que podemos dizer que a esquerda perdeu ou que a esquerda vem reagindo. Basta lermos os fatos e nos debruçarmos em dados da história política desse País, que não deve nada a um filme de Almodóvar.
Então, antes de cair nas análises, nos palpites, nas pesquisas, atenha-se aos fatos. Importante: a base eleitoral de qualquer partido começa e se fortalece nas eleições municipais. Dito isso, não podemos esquecer um personagem que vem articulando, há anos, muito bem: o PSD. Não é por sorte que foram os grandes vencedores das eleições.
Acelerando bem nos detalhes, um fato chamou a atenção. A Comunicação em Crises, podemos dizer, definiu o segundo turno das eleições em São Paulo. A agilidade da equipe do candidato Guilherme Boulos em responder, levantar provas, foi crucial para que a narrativa (ela, novamente) não colasse. Podemos dizer, que, com emoção, a sexta-feira começou a decidir as urnas de domingo.
Assim, temos a comprovação de que mentira tem perna curta. Por mais que esse ‘curta’ dure uns meses ou até anos.
Não param de chegar aviões com resgatados do Líbano, graças ao empenho do Governo Federal. O conflito no Oriente Médio também não começou há um ano. Começou há anos. Temos religião, política internacional e economia. Tudo muito sensível. Passos errados são fatais.
Aqui, a inflação deu uma crescida. Estamos em aquecimento global, queiramos ou não aceitar. Queimadas, dias mais quentes. Menos chuva. Com isso, para que a luz não acabe, não basta pagar a conta. As termelétricas entraram em ação. E, com isso, mais custos na operação, maior a conta de luz.
Nos Estados Unidos, o tornado Milton promete estragos, muitos estragos. A economia norte-americana anseia por taxas menores, mas com a guerra e tragédias climáticas, o cenário não é tão atraente.
Diante disso e muito mais, o que nos cabe é fortalecermos nossas identidades. Quem somos, nossos valores, nossa cultura. Precisamos, por demais, saber quem somos, não esquecer, porque isso nos ajuda a tomar as melhores decisões: no supermercado, na vida, diante da urna eletrônica.
É um direito que temos. Enquanto ainda formos humanos.
“Coincidentemente” muita gente da esquerda – eu inclusive, teve que votar no Fuad Noman -PSD, no lugar de outras candidaturas à esquerda, para evitar a chegada de dois bolsonaristas no 2° turno em BH.
E Rodrigo Pacheco, presidente do Senado -PSD, surprise! É mineiro também!
Tenho pra mim que o PT já antevia a derrota crassa da chapa PT-PSOL-PCdoB e Lula passou longe de BH. Te dou um livro da Drops Editora a escolher se Lula (talvez acompanhado do menino Pacheco)não vier agora apoiar o Fuadão!