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Pedra bruta – Brasil: do olé do porco ao básico que nos falta

por Andréa Pontes

um presente

Hoje tivemos um porco, dando olé no resgate, no Rio de Janeiro. Também houve uma mulher, com problemas psicológicos, nua, em Brasília. De tédio, não morreremos jamais no Brasil.

Ainda temos discussões e muita movimentação no campo político. As eleições municipais deixaram sequências. Direita, esquerda, extrema-direita, centrão. Há a cadeira da Câmara. Ou seja, para você, que pensa que é só chegar dezembro que o ano vai acabar, que tudo vai ficar bonito, lamento. Não é bem assim. Já há conversas importantes sobre o futuro da presidência, dos governos estaduais, deputados, senadores.

O que é preciso é entender os fatos. Para que isso aconteça, recorra à História. Desgastes políticos da Lava-Jato, o crescimento da direita pelo mundo. Ainda há um cenário que mostra o quanto crescemos materialmente. Hoje, podemos fazer o que quisermos, até o que não podemos, utilizando as novas tecnologias. Mas, e nós, seres humanos, acompanhamos essa evolução?

Não.

Temos fome. Temos falta de Saúde. De Educação. Perdemos a cultura pela paz. Idosos são ludibriados e até mortos por quase nada. Golpes orquestrados dos presídios fazem a renda do tráfico. Há, até um Complexo de Israel, no meio do Rio de Janeiro, de onde saem balas de armas de fazer inveja a qualquer exército. E que matam. Gente que está indo para o trabalho.

Então, precisamos melhorar. Em conhecimento para lidar com o novo e também com as informações do passado. Precisamos quebrar velhas regras, hábitos que não nos levam mais a lugar algum. Em um mundo onde os dados estão em nuvens tecnológicas, falar que temos uma identidade é pouco. É preciso que a gente se aprofunde.

Quando a Economia fala em empregos que ainda nem foram criados, precisamos entender que o medo precisa ser superado, a realidade encarada. E o básico precisa acontecer – Saúde e Educação, com comida no prato. É irônico falar de projetos que saem do Chat GPT e a humanidade sequer parou de brigar. De matar. De morrer de fome. E de fazer as perguntas corretas.

Sem norte, sem sentido. Sem perspectiva, sem rumo.

É tão simples que complicamos.

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