Durante o período de 609 – 595 a.C. Nabucodonosor, rei do império da Babilônia, cercou Jerusalém, derrotou o reino de Judá e levou os judeus em cativeiro, onde ficaram por mais de setenta anos.
Com a tomada da Babilônia pelo império Persa, os judeus retornaram para Israel e começaram a reconstruir o templo de Salomão que Nabucodonosor havia destruído, mas permaneceram sob domínio Persa até a conquista de quase todo o continente por Alexandre, o Grande.
Depois da morte de Alexandre, o Egito estava sob o governo de seu general, Ptolomeu, que teve a ideia de reunir setenta e dois judeus, seis de cada tribo, em Alexandria, para traduzirem o Pentateuco – Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio – para o grego e enriquecer a biblioteca da cidade. Essa tradução foi importante para a divulgação da lei judaica e para que alcançasse estudiosos como São Jerônimo e São Clemente de Alexandria.
Depois de um século, durante o qual os judeus permaneceram sob domínio dos Ptolomeus, a Síria tomou a palestina do Egito à força e neste período os judeus foram humilhados, cópias de suas escrituras queimadas e direitos civis e religiosos revogados. Isso gerou revolta nos sacerdotes que resistiram formando uma guerrilha contra os sírios. No meio desse bafafá, Pompeu invadiu a Judeia, matou geral, dominou e nomeou como governador, em nome de Roma, o rei Herodes, que possuía o encantador hábito de matar criancinhas. Sob domínio romano, no governo de Herodes, o templo de Salomão, em Jerusalém, é reconstruído.
Cá estamos, com um templo novinho sendo reconstruído, impostos coletados em dia, cabeças de inimigos rolando como deve ser, cada cidade da Judeia encampada por legiões de valorosos soldados romanos, uma moça judia em Nazaré sai para passear, numa adorável tarde de março, sem avisar o noivo e sem que ninguém tenha notícia de seu paradeiro. Seu nome era Maria.
rsrs continua…
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