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O céu que nos protege (ou desaba sobre nossas cabeças, who knows?)

Brilha no firmamento uma estrelinha cuja única missão é guiar os tolos para fora das brumas. Quer crer nisso como em poucas coisas na vida.

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A vida que eu deveria ter e não tive me chamou para um café. Depois de todos esses anos e depois de tanto me empurrar para longe, um café. Não beberemos café, meu querido A vida que eu deveria ter e não tive porque eu estou mais velha (meu Deus, bem mais velha) e um tantinho mais sabida. Além disso estou, paradoxalmente, mais em carninha viva e mais cascuda. Não caio em armadilha, especialmente nas que eu mesma armei, tale quale a fia da Chiquita, aquela.

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Juntei roupas e tralhas. Guardei um monte de livros nas estantes do quarto. Sim, de novo. O meu lindo projeto “Terei um quarto de mulher” ficou para a próxima encadernação.

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Tem quem procrastine arrumando gavetas. Procrastino ouvindo música boa e escrevendo num blog completamente morto. Quase meia-noite, yours truly deveria estar escrendo o conto dos pássaros de olhos ruins.

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