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Não é para mim

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A instituição “pai vivo” gera uma legião de arrogantes. O pai está vivo, logo, acreditam-se imortais e invencíveis. Mas a arrogância dessa turma foi prontamente superada pela estupidez dos portadores da certeza da cura. O “vou abraçar titia e foda-se” de 2020 foi substituído pelo “posso pegar, vou me curar e pegar de novo”. São uns iluminados. Eis aí a nova onda da babaquice. Não vejo nenhum deles pulando do vigésimo andar, afinal, “não morrerei na queda”. Que estranho.

Cansada? Com certeza. Surpresa? De jeito algum.

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A moça na tela da minha tevê usa blazer e uma espécie de calça adidas. Os deuses da moda se vingarão de nós, tenham muito temor em vosso coração.

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Um dia, talvez, voltaremos a ter uma cozinha funcional. Por essa fé viverei, pero no mucho.

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Governo afirma ter recuperado os dados do ministério da saúde após o ataque do hacker. Ora, ora, ora.

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Não tem nenhum texto que eu queira escrever e, certamente, nenhuma criatura viva com quem eu queira estar.

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A dra. Margarete na tevê dizendo que nem em ambiente aberto pode deixar de usar máscara. Que não pode zanzar, que não pode aglomerar. Mas vocês são umas caralhas. A parte do “caralhas” sou eu quem tá dizendo.

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Sergio de Castro, o gigante, não merece a menor atenção nessa terra de imbecis. Pouquíssimo, mesmo, o material de análise e crítica sobre sua obra. Que vergonha.

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Tou resmungando pouco.

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