Fiz iogurte.
Queria lhe contar porque, há muito tempo, li sobre você fazendo iogurte em casa.
Na época quis lhe dizer eu também faço iogurte em casa, mas passou, sei lá.
Ontem, tirando o pote de iogurte da geladeira, quase corri para o celular pra lhe mandar fotos e dizer Preto! Olha que lindo meu iogurte feito em casa!, mas não fiz.
Não fiz, porque você não quer mesmo saber e eu me cansei e me frustrei demais pra continuar tentando.
A tristeza é algo que carrego num dos braços. Isso me deixa só um braço livre pra fazer todas as coisas outras da vida.
Não existe pessoa no mundo pra quem eu quisesse mostrar meu iogurte além de você (que frase mais esquisita), então fiquei aqui, muda, comendo iogurte com amoras do meu quintal (hahahaha, a amoreira tá um espetáculo de carregada e linda).
Eu fiz iogurte, você não dá a mínima pra nenhum de nós dois, sinto saudades e você nem ler meu blog lê.
Tem dias que eu quase.
Tem dias, mesmo.
Depois me dou conta de como sou ridícula e daí eu paro.
não, fal, vc não é ridícula; as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ;^)
<3 né?
obrigada por dizer o que vc disse.
Eu não sei fazer iogurte. Nem tenho pés de amora. Mas tô com os dois braços livres e posso te abraçar com cafuné.
<3 <3
Ah, que bonito texto, fal. Muito tempo que não vinha aqui no blog.
Muito bom voltar
Rodrigo, que gentileza. Sê bem-vindo.