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Em meio a banhos de repelente, Brasil melhora, mas mercado ainda se surpreende

por Andréa Pontes

A natureza e o equilíbrio

O Brasil já ultrapassou o número de 5 milhões de pessoas infectadas pela dengue, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. São Paulo já alcançou mais de 1,5 milhão de clientes. O Distrito Federal é bem preocupante. De cada 100 mil casos, mais de nove mil (quase 10%) está com dengue. O Rio Grande do Sul é, sem dúvida, uma urgência inquestionável – vide os casos de leptospirose, hepatite B, ansiedade e depressão. Mas, temos uma doença avançando a galope. A Saúde merece atenção, até porque traz impactos sociais e econômicos.

Por falar em Economia, o Brasil vai bem. As empresas estão contratando mais e, com carteira assinada, já são 38 milhões de brasileiros.  O rendimento médio do trabalhador cresce 4,7% ao ano. Mas, por que o mercado se ‘surpreende’ com o superavit das contas públicas estar abaixo do ‘projetado’? Bom, o mercado sempre verá o copo meio vazio. Porque ele foi feito para querer o copo cheio para… ele. É importante o equilíbrio fiscal, mas é importante que mais e mais brasileiros tenham empregos e poder de compra. É o mecanismo, é o que é. O que precisamos é entender os dados, as informações. Ler notícias, mesmo que você não goste delas ou da fonte. Porque é esse gosto amargo que fornece informações. Há especialistas nessa leitura. Eliara Santana e Letícia Sallorenzo são alguns nomes para você seguir, elas ajudam na leitura difícil das notícias.

Uma das questões que também devemos prestar atenção é o Congresso votando a favor da liberação, sem punição, de notícias falsas em eleições, em ano eleitoral. Também vemos projeto de lei para privatização das praias. Penso nos índios, os verdadeiros donos dessa terra toda, vendo gente pensando em lucrar com algo que deveria ser bom para todos. Isso me lembra também, no século passado, pessoas na então novidade ‘Barra da Tijuca’, condenando os cariocas que vinham de outras regiões para usufruir o mar e a areia da zona oeste. Se já era assustador na época, imaginemos agora, esse tipo de pauta virando lei.

A extrema-direita avança, não só no Brasil. O crescimento de Donald Trump, mesmo em meio a processos judiciais, como favorito nas eleições dos EUA, é um alerta a essa tendência. Independentemente da posição política, extremos nunca foram bons. É por isso que equilíbrio significa o caminho do meio, democracia. Se o mundo está crescendo em extremos, entendo completamente o planeta Terra mandando recados insistentes que desequilíbrio vai destruir a todos nós.

Beba água, mesmo no frio, passe seu repelente e curta o feriado. Porque a humanidade não anda dando trégua para o sossego.

1 comentário em “Em meio a banhos de repelente, Brasil melhora, mas mercado ainda se surpreende”

  1. Biden não tem nem dez por cento. Democratas preocupados. Eles estão tentando conseguir que os estrangeiros que estão entrando a rido nos EUA votem em Biden.
    A privatização das praias é valgo tão absurdo que é até difícil de entender

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