Domingo Caderninho 11
De muitos pedacicos e colagens e histórias e fazeres e papelitos coloridos e embalagens de mequidônis se conta uma história como a nossa. Rótulos dos vinhos que não bebemos, histórias de infância que não compartilhamos, telefonemas interrompidos e pastilhas para dor de garganta. Sinto sua falta, mas a tristeza é tão maior. Hoje chorei no meio da rua, como não fez a mocinha da música do Vanzolini. Vim andando, chorando, alarmando os moradores pacatos deste bairro surreal. Decidi com quem me é mais cara e próxima que vamos trabalhar com colagens, uma forma bonitinha e bem-humorada de colar pedaços dolorosos, quase invisíveis de tão dolorosos, quase azuis de tão dolorosos, de tanto que queimam e trepidam e levitam e suspendem.
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Sabe aquele filme Colcha de Retalhos? Aquela cena em que a irmã faz um mural com os pedacinhos de porcelana depois da briga é tão linda que faz meu coração doer. Que nem ler você, aos domingos.
(e azul, azul dói)
Azul não é pra amadores. <3
Colagem linda, esse texto do seu coração!
Né? Colagns têm essa capacidade de transmitir sntimentos e universos, acho. <3