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Diário de um mundo que acabou: novas gírias para um velho monstro, calor, calor, calor, filmes doidos e mais calor

Paulo Candido: O coloquial de gosthing em português é “dar um perdido”.

Fabia Vitiello: eu manjo, fazem muito comigo.

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Noite dos lobos está na minha lista “Lista de filmes loucos pra cacete”, junto com O décimo homem. Ambos estão na lista de coisas que não assistimos juntos mas, primeiro, olha, ele precisa estar na lista de coisas malucas. Pelamor. Adorei, bicho, que filme doido.

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Lido com o calor trabalhando debaixo de dois ventiladores e entrando no chuveiro muitas, muitas vezes por dia. Hoje foram seis. Só uso sabonete no primeiro banho da manhã e no último do dia, antes de dormir. O resto do tempo é só água gelada mesmo, porque sabonete demais vai magoar minha pele tanto quanto as brotoejas que o calor causa. O lance é que tenho a pele muito, muito fina. Fina demais. Tudo me magoa. Entenda como quiser.

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Brahms faz algo por nós que, acho, ninguém, nada mais faz. Talvez a maconha. Ele nos restaura a alma. Ele identifica o dano, como um maldito nano robô, vai até onde está a ferida e a conserta. A dor não para, mas, de alguma forma, sabemos que não vai infeccionar. Por conta de um trabalho que acabou, voltei a ouvi-lo e é sempre como se fosse a primeira vez.

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São 6h29 no momento em que escrevo e o calor está insuportável. Às três da tarde, estarei resmungando e gemendo. Fiquem ligadinhos no canal.

4 comentários em “Diário de um mundo que acabou: novas gírias para um velho monstro, calor, calor, calor, filmes doidos e mais calor”

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