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diarinho do eu sempre soube, né

Daí, enquanto eu falava com elas me ocorreu o óbvio, o tonto, o evidente, o idiotamente clichê: amizade existe ou não. Às vezes está lá você gastando sua melhor literatura com gente não sabe patavina de você, que não quer saber coisa alguma de você, que liga uma vez cada morte de papa para falar de si mesma, que nunca, nunca mesmo, tem um gesto na sua direção e, no fim, suas amigas é que tão ali. Ali. Sabem de você, gostam dos seus desenhos bobos, desejam o melhor a você, riem das suas piadas bestonas e acham o seu cabelo bonito, ainda que ele não seja.

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