por Andréa Pontes
Se beber, caia (foto de Andréa Pontes)
Uma semana com cara de duas. 2023, tendência. Daqui para frente, sensação de tudo a jato. Já estamos no segundo semestre. Essa semana, foi só um dia de exercícios. Houve de tudo um pouco, conversas importantes, bar, cerveja, futebol, natação. Nem sempre estamos em um capítulo de Mulheres Apaixonadas, do Manoel Carlos, com o Leblon sendo um país.
Houve o atendente venezuelano em uma cafeteria. Ele contou o quanto batalhou para trazer a família ao Brasil. Um motorista de táxi me contou que nasceu no Piauí. A namorada o convenceu a morar em João Pessoa. Casaram-se. Hoje, em São Paulo, sente falta da capital paraibana e do irmão, que foi morar no céu.
O que adianta estudar em Harvard, se você não tem vivência? – um senhor disse isso hoje. A simplicidade geralmente habita mentes privilegiadas e isso nada tem a ver com berços de ouro.
Recebi pulseirinha vip no laboratório – risco de queda – porque envelhecemos e é preciso saber se os joelhos estão em ordem. A Leny Andrade se foi. A Sinéad O’Connor se foi. A depressão se foi. O sotaque goiano da novela permanece. O sotaque italiano mesclado com o espanhol não acaba. Os personagens usando casaco em um calorão. É o preço da ficção.
A vida é uma bagunça única.
Mas o Leblon e mesmo um país. Assim como Nikity City