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Vivos ou mortos?

por Andréa Pontes

A Vida é uma Festa – dica de filminho para esse feriado

Vivos ou mortos?

O mercado mundial acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas. Ainda não são sentidos grandes reflexos. O preço do petróleo vai bem, obrigada, com oscilações sob controle.  O preço do barril ficou em 90 dólares no Reino Unido, o que é considerado como equilíbrio. Outro que vem estável é a moeda norte-americana, fechando a R$ 5,03.  Para o Brasil e o resto do mundo, o perigo mora em o Irã entrar na guerra. Isso acarretaria aumento no preço do petróleo, com impacto nos preços dos combustíveis. E a alta do dólar, que no Brasil impacta na inflação.  Vale lembrar que o Irã responde por 20 por cento da produção mundial de petróleo. Significa.

Já o Comitê de Política Monetária não surpreendeu e cortou os juros em 0,5%. A boa notícia é que a Selic, que influencia em todas as outras taxas, deve continuar caindo 0,5% a cada reunião do Copom. Mesmo com o Banco Central conservador. No mercado, tudo caminhando, e as velhas preocupações – reforma tributária é uma delas. Por outro lado, o Brasil brilha. De acordo com o Santander, o mundo deve crescer 1,4% no Produto Interno Bruto. E o Brasil, 1%. Nada mal para o País em retomada.

Finalmente, há uma esperança para os brasileiros aguardando autorização para atravessar a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. Enquanto isso, mais um ciclone chegando à região Sul do Brasil. Mais feminicídios, em que companheiros, quando não matam esposas ou ex-esposas, matam filhos. Finalmente, há, agora, na legislação, o não direito à guarda compartilhada para quem agride. Infelizmente, é preciso uma lei para isso. O racismo está longe de terminar. Ainda ontem, um dos maiores eventos, Salvador Capital Afro, sequer tinha patrocinadores. Mesmo com Viola Davis. Com Iza. Alcione. Significa.

Hoje é Dia de Finados. Ou, como os mexicanos celebram, Día de Los Muertos. Com tudo o que anda acontecendo, acredito ser fundamental reverenciar nossas raízes. Porque, do jeito que andamos, parecemos mais mortos do que vivos.

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