por Andréia Pontes
A vida do brasiliero é um eterno meme
2023 acabou, mas 2024 começou – tudo de novo (?)
Invadiram um estúdio de tevê no Equador. Ao vivo, o mundo assistiu a cenas de medo, armas apontadas para profissionais de comunicação. No epicentro, um líder do crime, que fugiu da prisão, fazendo o Exército ir às ruas. A gente dá uma espiada na América Latina e vê que não é algo surreal, é algo sinalizado todos os dias.
Aliás, o básico ainda nos assusta. Todo verão, as mesmas cenas. Árvores caindo sobre carros, fios elétricos sendo rompidos, energia elétrica faltando. Junte-se a isso a questão climática. Mais calor. Mais cenas assim. A Natureza ainda preservada (ainda) manda recados. A Praia do Sancho, em Fernanda de Noronha, é a melhor praia do mundo, pela sétima vez, pela TripAdvisor.
Na macroeconomia, a moeda americana está em baixa. Ligeira baixa, porque o dólar a R$, 4,89 ainda está pertinho dos R$5. Tem motivo. Todo mundo está esperando o anúncio do Banco Central dos EUA, o Federal Reserve, vai anunciar os dados sobre a inflação norte-americana e se vão baixar os juros. Já aqui no Brasil, teremos o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É quando descobrimos o que mais pesou no orçamento dos brasileiros. O lado bom é que o Governo vem fazendo o dever de casa e a inflação vem sendo mantida sob controle, para “surpresa” (eu não aguento, eu sei) do mercado.
No mais, as mesmas dores de cabeça. É o meme de sempre. O ano acabou, mas começou de novo. E, nova e infalivelmente, temos IPTU, IPVA (O Governo quer resgatar o DPVAT, em novos critérios, para poder indenizar as vítimas de acidentes), material escolar. Gurus da Economia invadem o noticiário, com mil dicas sobre como sair das dívidas.
Há coisas que realmente não mudam. Gastar menos do que se arrecada é uma delas. Há coisas que vieram para ficar. Planeta mais quente, mais tormentos aos seres humanos. Para ver se acordam e cuidam melhor da Terra.