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Teve um tempo em que ele mandaria as fotos pra você. A fumaça do incenso, as lombadas dos livros. O tempo que ele precisava falar com alguém, qualquer um.

Ou seja, você.

Você não tá mais triste porque atingiu um ponto pralém da tristeza.

Nunca foi boa em entender recados. Ou nunca quis entendê-los.

Não tou bom, não quero me relacionar com ninguém. Mentira. Não quer falar com você. Tá falando com o Brasil e estendendo gentilezas para todos os continentes.

Comentando fotos, mandando beijocas e piscadelas. Tá retuitando, geral. Não você. Não curte uma foto sua. Jura? Não tá lá quando você precisa. Não quer estar.

E você aí na base do “nossa, recebi um trabalho, sua área, sua cara, acho que você vai gostar de ler”.

Idiota. Burra. Burrona, o clichê mais imbecil, mais óbvio, mais patético.

Se apruma, mulher. Pra ontem.

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