A Páscoa, antes da libertação do povo hebreu do Egito, era uma festa da primavera. Uma celebração de camponeses e pastores por meio de dois elementos: o cordeiro e os pães.
A celebração do cordeiro acontecia à noite, ao redor do fogo, com a participação de todo clã e o tamanho do cordeiro correspondia ao tamanho do clã. Era a confraternização dos pastores que se preparavam para a busca de novos pastos.
Já a festa dos pães acontecia por uma semana e era marcada por assembleias do clã no início e fim da semana. Era um festejo de camponeses pelos primeiros frutos da roça e sua preparação para uma nova semeadura.
Era uma iniciativa dos clãs e das tribos, não era festa oficial dos palácios. Mas aos poucos recebeu um sentido mais amplo, de celebração e libertação dos hebreus do jugo do Faraó. O que era celebração passou a ser, também, memória e identidade.
Êxodo 12:14
“E este dia vos será por memória e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor, nas vossas gerações e celebrareis por estatuto perpétuo.”
A Páscoa, portanto, era celebrada séculos antes de Cristo e o culto à sua morte e ressurreição é apenas mais uma das muitas apropriações do Cristianismo.
A Páscoa cristã é comemorada anualmente, no primeiro domingo após a lua cheia que ocorre no início da primavera no hemisfério norte e no início do outono no hemisfério sul. A partir dessa data, retrocedendo quarenta dias, é o período conhecido como Quaresma, que tem início na quarta-feira de cinzas, que encerra o carnaval.
Esse calendário complicado é apenas a maneira fofa de Jesus aconselhar um período de quarenta dias de recolhimento e frugalidade após os excessos momescos. Quase a dieta do Nazareno.
A semana santa começa no Domingo de Ramos que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, em triunfo, montado num burro e as pessoas cobrindo a rua com folhas de palmeira comemorando a sua chegada e acaba na sexta-feira com Jesus crucificado. O que prova que liberar o vinho na taberna talvez não tenha sido uma boa ideia.
O pessoal deve ter exagerado depois do período de abstinência para ir de triunfo no domingo a Judas vender Jesus e Pedro negar conhecê-lo até sexta-feira.
De Judas não digo coisa alguma, mas sobre a atitude de Pedro, corre à boca pequena que foi revanche.
Tempos atrás, tendo morrido a sogra de Pedro, num tempo que mulher vivia pra caramba, pessoal já tinha recolhido a verba da comemoração na taberna, Belzequias já tinha mandado matar o carneiro, vai Jesus e comete o desatino de ressuscitar a mulher.
Pedro amargou calado por anos essa desfeita. Mas no último minuto, deu pra trás. Não dava pra perdoar tamanha trairagem.
Fonte:
Jesus cura a sogra de Pedro
Marcos 11: 29-31
Lucas 4; 38-41
Mateus 8: 14-15
Pedro nega Jesus
Marcos 14: 66-72
Lucas 22: 54-62
O Princípio está muito show!!!
Obrigada!!
Sempre tem fofoca e trairagem nos babados religiosos!
Sempre!
beijos, querida.