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O dólar e as quatro patas

por Andréa Pontes

São Chiquinho

Aquela ladeira que os juros brasileiros encontraram para descer encontrou um obstáculo: os Estados Unidos. O dólar até baixou, mas voltou à marca dos R$ 5. A razão é que a conta chegou ao solo norte-americano. Os endividamentos aumentaram e o presidente Joe Biden foi visto entre grevistas, para tentar conter a onda de categorias descontentes. Isso é sinal de que os juros por lá devem subir. E isso vai obrigar os demais países a também segurarem as pontas, pois a moeda do Tio Sam, com isso, vai ser valorizada.

O que isso representa no Brasil: outros deveres de casa ficam mais urgentes. A reforma tributária. O teto de gastos do Governo. Um déficit de R$ 140 bilhões até o final do ano. Aí, a bolsa de valores – nosso Ibovespa – fecha em baixa por esses reflexos. Sinal de que devemos desanimar? Nem tanto. A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) divulgou o espelho dos lares brasileiros do mês de agosto. Estamos colocando mais itens no carrinho. Continuamos a pechinchar.  Muitos brasileiros estão com dias melhores graças aos benefícios – a exemplo do Bolsa Família. Há o Desenrola, tirando milhares de brasileiros da lista do Serasa. Temos que nos preocupar? Segundo a Ipsos, o brasileiro quer ver mais provas antes de apostar em mais compras. E as questões climáticas estão aí para termos mais atenção. Os dias insanos de calor vão demandar mais consumo de energia elétrica.

O fato é que há um caminho.

E, é fato, que temos, em outubro, São Francisco de Assis, o padroeiro do Yufi, aqui em casa, nosso cachorrinho amado. E de seus amigos do condomínio, também de quatro patas, Luna, Black, Floquinho, Lion, Boris, Lili e tantos outros. Yufi e Giovani fazem uma parceria tão imbatível, que aqui em casa brincamos que eles são os presidentes e nós, os súditos. E é verdade. Mandam e desmandam por aqui.

Entre fofurices e o dólar alto, a gente continua a caminhar.  Com as bênçãos de São Chiquinho.

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