A produção exige coragem. Não tem um covarde se apresentando para tomar a frente de coisa alguma, nem das próprias palavras.
Não há qualquer mérito na coragem, a não ser na própria coragem. Fazer. Assumir.
Na maioria das vezes, porém, é pedir demais. Mais fácil não agir.
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Tenho pensado muito nisso. Aos trancos e barrancos, falhando aqui e ali (sou a pior julgadora de caráter do planeta), ergo à minha coragem a metafórica taça de chileno que tomo neste momento. Ela é meio suicida de de quando em vez? Bom, quem não tem defeitos, né, amor.