As coisas em que acreditamos nos enfraquecem. Elas nos tornam alvos mais fáceis, bem mais fáceis. Acreditar é o primeiro passo para o abismo. As coisas em que acreditamos revelam de onde viemos, escancaram para onde vamos. As coisas em que acreditamos penduram uma melancia no nosso pescoço. Elas são como uma carta de intenções, o cartão de visitas do conde Drácula, o vestido de baile da Bela Adormecida pendurado pelas fadinhas atrás da porta. As coisas em que acreditamos são uma trilha de migalhas. São a cruz de neon do padre Duncan, amigo do designer Ronald Shakespear. Eu creio. Creio no tom que não é marrom dos seus olhos, no cheiro do seu perfume em meu travesseiro, na sua voz via embratel e na sua coleção de livros. Não haverá paz ou perdão para mim e é bem feito.
myga, cê me maltrata demais. tô pensando demais no que eu acredito e como são brechas enormes na armadura. Tenho calcanhar espalhados por todo o corpo
temos, amor. fácil não está.
Ah! O 5th Dimenson. Saudade da juventude e da musica dessa era, quando a Era de Aquarius e o novo milênio eram esperança. A esperança permanece lá, longe, sobre o vanishig point.
Não é mesmo, querido Nelsinho? Lá, lá, lá longe. <3 <3 beijos.