28 de janeiro de 2024
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Eu fico vendo esses filminhos de casal que tem catiorro trazendo nenê pra casa e nenê e catiorro virando melhores amigos e só posso pensar que coitado do cachorro.
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The night of, série do Turturro, que porrada, que porrada, as perebas do Turturro não cicatrizam e as nossa também não, o cliente do Turturro vai virando outra coisa, as perebas do Turturro também, o gato trancado num quartinho, as luvas do Michael Jackson, o rádio antigo (e qual rádio não é antigo?), o desamparo do Turturro, a puta linda, os gritos do farmacêutico, os tratamentos, o medo do Turturro, as mãos tatuadas, a aposentadoria do policial, os saquinhos de droga escondidos na buceta da mãe de alguém, as câmeras de rua, nossa conta do facebook, os código que não entendemos e os que obedecemos.
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O processo de mumificação de um cadáver depende dum monte de coisas tipo clima, umidade, como que o cara morreu e como ele era em vida. E de sorte. Até pra ser uma múmia maneira você depende de sorte. Que merda que é a vida.
É claro que quando vi o cadáver-múmia no tapete eu não sabia de nada disso.
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[no celular: We’ll be the stars, com Sabrina Carpenter]
Trecho de: Todo o tempo em que passei de joelhos esperando por você, Olimpia Caballer. (no prelo)