Terceiro andar: tecidos de florzinha, meu pobre coração partido, copos bico de jaca e a frase do nosso tempo

Café com amiga. Adoro brincar de Noviorque no Starbucks. Podem me julgar, tem cafeína de três machiattos-espresso-latte-framboesa-ultra-caramelo-com-chantily nas minhas veias, até meus cílios vibram, provavelmente não vou conseguir me concentrar na sua cara de censura.
*
Uma coisa bem feia sobre mim: roubo sachês de açúcar da lanchonete pra recortar os bichinhos que vêm na embalagem e colar nos meus caderninhos.
Que horrorsh.
*
Minha amiga J.R. (sim, ela faz bico como vilã de Dallas, seus tontão), acaba de declarar. “Não é possível que ser burro não vá sair de moda”.
VOU FAZER CAMISETAS COM ESSA FRASE GENIAL!!
*
Chapéus novos me fazem feliz. Sou uma pessoa fácil, vamos combinar.
*
Meu livro novo chegou! Meus livros novos, pra falar a verdade. Meus livros lindos, lindos. Como ensinar um idiota a dançar e Faço chá de hortelã e espero que fique tudo bem.
(quer? escreve aqui, inda tem: comoensinarumidiotaadancar@gmail.com)
*
Leite em pó. Que vida é essa, gente. Leite em pó. Saporra não é leite, não é coisa alguma. Meu Deus, alguém me salva da minha vida.
*
A caneta tinteiro estourou com tinta azul-turquesa dentro dela. Sou praticamente um smurf.
Caneta tinteiro é item que dá aquele chiquê na vida da pessoa e tal, mas vamos combinar, é necessário ser uma cliatula diferente de mim: mais fashion, mas refinada e muito, muito mais coordenada do que eu.
*
Não tenho mesmo qualquer autoestima, dr. Estevão, Freud e eu concordamos, mas galere tá com autoestima demais, não? A máxima “vista-se para o cago que deseja e não para o que tem”, é fofa e pode até funcionar, mas tou vendo uns manos com cinquenta e três seguidores em rede social falando e se comportando – e mais, tratando os outros – feito estrela de cinema. E tipo, chamando os migos de seguidores. Mano, quem tem seguidor é religião oriental. Nós temos, no máximo, uns contatinhos matreiros. Namastê, manolo.